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Saiba o que faz um Gerente ou Executivo avaliarem uma nova vaga de emprego.

Por Juliana Starosky

O mercado de trabalho está se movimentando mesmo em meio a crises financeiras e políticas. Sabemos que para algumas áreas e segmentos as ofertas são mais competitivas, porque existem muitos talentos e poucas vagas.


O pós-pandemia já está abrindo a mente de empresas que buscam crescimento e contratar talentos que pensem fora da caixa. Mas, é necessário pensar em uma estratégia na reavaliação da cultura interna da empresa e se os profissionais colocam em prática com os novos profissionais contratados.


Podemos ver diversos movimentos de quebra de paradigmas na contratação de profissionais e os pré-requisitos cada vez mais focados em hard skills com competências empreendedoras internas. Contudo, na prática não é bem assim que acontece.


Sua empresa pode contratar um profissional “mosca branca” por um “preço abaixo do mercado” porque ele está em busca e disponível no mercado de trabalho. Mas, se esse profissional não encontrar propósito em seu negócio, saiba que ele não irá ficar.


Muitas empresas não têm consciência do real motivo que leva Gerentes e seus Executivos a pedirem demissão. O que também não sabem é que isso gera um alto impacto negativo para seu negócio. E tudo isso, seria bem resolvido se houvesse algo muito importante que é a comunicação e compromisso.


Sim, quando o profissional assume o compromisso com sua empresa e lhe é prometido crescimento, autonomia, seu salário é reajustado com o tempo de empresa e resultados que impactam positivamente para o crescimento do negócio, ele tem bons benefícios ele se sente ouvido, suas ideias são testadas, entre outros.


Com atuação em mais de 15 anos em Executive Search, poderia escrever um livro contando as histórias reais do que levam profissionais a aceitarem uma proposta de uma empresa concorrente ou outra que ele veja como algo melhor do que tenha atualmente, vou citar algumas:


  • Quando ele tem consciência de que seu tempo acabou:

O autoconhecimento é fantástico e cada um leva um tempo para aceitar ou negar que tudo tem um começo, um meio e um fim de acordo com seu objetivo de carreira. Temos profissionais que buscam apenas um emprego, também temos os carreiristas que podem ficar anos em uma empresa porque buscam crescimento e aceitam esperar, outros já buscam o trabalho significativo – vocação ou o chamado propósito, então se a sua empresa não proporcionar isso a ele, infelizmente não irá ficar.


  • Quando existe excesso de trabalho:

Em janeiro de 2022 a OMS classifica o Bournout (Síndrome do Esgotamento Profissional) como uma doença que surge por excesso de trabalho. Uma pesquisa da Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse no Brasil apontou que praticamente 30% dos profissionais brasileiros apresentaram esse diagnóstico, podendo se tornar uma epidemia no período de 20 a 30 anos.


  • Falta de reconhecimento e sabotagem de ideais:

Quando o profissional oferece o seu melhor, proporciona soluções para o crescimento do negócio, mas descobre que a empresa caminha por outro lado. Podemos dizer que é a mesma coisa que dizer para uma criança que Coelho da Páscoa não existe, gera uma grande frustação porque imagine como esse profissional irá se sentir se ele dedicou anos de sua vida em qualificação para ajudar empresas em seu crescimento e a empresa não tem interesse. É como se você visse alguém batendo a cabeça na parede porque sua chave não abre a porta, virasse para ela e dissesse: “Escuta, já tentou olhar para o lado para testar sua chave nas outras portas que estão ali?” e a pessoa dissesse para você “não, eu sempre fiz assim então vou fazer essa chave entrar nessa porta”.


  • Quando seus valores não estão alinhados a cultura:

Sabemos que toda empresa possui sua cultura, mas também não adianta de nada se a liderança não propaga do mesmo modelo. Então, profissionais pedem demissão quando a cultura da empresa não reflete seus valores ou a cultura muda de uma hora para outra. Tivemos casos de empresas que cobravam seus talentos por resultados de forma tóxica com reuniões repleta de palavrões de baixo calão e isso levou a processos e pedidos de demissão em massa. Alguns profissionais permaneceram, outros já não aceitaram fazer parte desse modelo de gestão. Tive um cliente, Diretor Comercial que resolveu pedir demissão sem ter uma outra oportunidade efetiva, porque a empresa onde estava, começou a realizar práticas ilegais com seus clientes, e para ele ética é um valor.


  • Quando o salário e benefícios estão abaixo do mercado:

Você deve saber que existem mercados muito atrativos e com remunerações, bônus e benefícios muito atraentes. Além, do fato que empresas de outros países estão contratando profissionais para trabalhar remoto e com salário em dólar ou euro. A pandemia quebrou paradigmas e abriu a mente para um novo mercado de trabalho que dificilmente voltará ao que era antes da pandemia.


Tive um caso de um Diretor de Parcerias que fiz para uma fintech e ele acabou indo para o mercado depois de alguns anos, quando perguntei apenas para acompanhamento o que o motivou, ele respondeu: “Juliana, me ofertaram 3X mais o meu salário, não pude recusar”. Cada profissional, tem seus valores e balança e se uma delas for financeira não há nada de errado, tudo bem seu concorrente foi mais competitivo. Mas, tem empresas que pararam no tempo e usam a tática da lei da oferta e procura e o “monstro do desemprego” para barganhar a faixa salarial do profissional desde a sua contratação e isso é um verdadeiro erro a médio e longo prazo.


Outro caso, era de um Gerente de Contas que estava com uma faixa salarial de 14k mês em uma Indústria X, veio o Recrutador da empresa Y oferecendo 20k de salário porque viu valor na experiência profissional e esse profissional já estava com uma liderança tóxica e desmotivado. Você acredita que ele ficaria? Claro que não!


Agora, como sua empresa pode evitar que Gerentes e Executivos peçam demissão?

  • Tenha clareza do que procura e saiba contratar talentos, invista nos profissionais e área de Recrutamento e Seleção ou parceria com Consultorias de Executive Search para projetos pontuais– isso não é custo é investimento.


  • Possua uma cultura sólida e faça com que a liderança coloque em prática – não adianta ter em seu site uma cultura X, Y, Z e sua liderança ir no LinkedIn dizer que é competente, mas na prática nada disso funciona.


  • Pague um bom salário e benefícios – empresas são feitas de pessoas, então se você encontrar alguém no mercado ou tiver em sua empresa alguém que seja um profissional que lhe traz resultados positivos, invista nessa pessoa.


  • Ouça e Desenvolva seus talentos: todos nós buscamos reconhecimento, até a área de RH procura isso, porque nada mais é do que mais uma área de uma empresa. Contudo, cabe a quem decide proporcionar na prática uma escuta que não seja política, mas efetiva com foco no crescimento do negócio e não de egos. Ninguém vai ficar em um local em que não seja ouvido e valorizado. Procure dar feedback construtivo e desenvolva o que for necessário para seus talentos, não perca tempo com o que não agrega valor só porque todos fazem.


  • Tenha consciência de que você tem em sua empresa Seres Humanos e não Máquinas: Olha, aqui tenho até um quase êxtase quando vejo isso mudando nas empresas. Lembro quando a moda era ser “workaholic” e jamais se poderia falar sobre sua vida pessoal no trabalho. Hoje já está mudando e algumas empresas possuem até uma área de Saúde Mental. Gente, demorou heim? Atendo até Gerentes de RH e Diretores que estão exaustos e quem sou eu para julgar? Todos somos Seres Humanos e temos nossos limites individuais, somos únicos em nossa forma de ver o mundo e performar.


Quando uma empresa tem consciência de tudo isso e coloca em prática só tem a ganhar, pois terá gente feliz, performando e fazendo seu negócio crescer. Um conceito do “ganha – ganha”, quando só um quer ganhar alguém irá perder.


E profissional vou deixar meu recado aqui para você, não deixe para amanhã esse processo de saber seu valor e se direcionar em sua carreira. Já tive clientes que deixaram o tempo passar e esse tempo veio com uma conta que levou sua saúde física e alguns casos mental.


Empresas, valorizem mais seus talentos e RH quando vocês levam essa bandeira estão levando a sua própria palavra, porque vocês estão no mesmo barco.



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Se você é um Gerente ou Diretor | Executivo e precisar de ajuda em seu posicionamento e direcionamento de carreira no olhar para novos desafios, conte comigo! Não espere mais tempo para que esse ambiente tóxico impacte negativamente em sua saúde física e mental, se permita entender seu valor para o mercado de trabalho.


Se você é uma Empresa e busca parceria em Hunting de Gerentes e Diretores, podemos ajudar nesse processo.


WhatsApp: (11) 97319-9230




Saiba mais quem é Juliana Starosky: Possui experiência em mais de 15 anos em Executive Search na busca por Gerentes e Diretores no Brasil, com mais de 10 mil entrevistas já realizadas e mais de 3mil talentos assessorados em seus desenvolvimentos de carreira. Presente no LinkedIn desde 2007, possui mais de 44 mil seguidores. Em 2008 criou um Blog para auxiliar profissionais que precisavam de ajuda para melhor se posicionarem no mercado de trabalho. Autora do Blog do Headhunter | Por Juliana Starosky com mais de 191.364 visualizações: https://julianastarosky.blogspot.com/



Você também pode conferir o que preparamos para você na Loja da Carreira, clique aqui: https://www.julianastarosky.com.br/lojacarreira



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