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Razões pelas quais você não avançou no processo seletivo

Atualizado: 17 de nov. de 2021

Por Juliana Starosky


Confira o que pode ter levado você a não avançar no processo seletivo.



É verdadeiramente cansativo o processo de busca por um novo desafio no mercado de trabalho. Sei isso, porque assessorando profissionais que estão reavaliando seu valor no mercado ou em busca de novos desafios, em média são mais de 25 entrevistas que cada um realiza até que o seu "Sim" finalmente chegue. Saiba mais clicando aqui


Até lá, são diversas entrevistas onde o profissional fica se sentindo repetitivo ao falar sobre sua carreira. Calma, que se você não gerou 25 entrevistas ainda é porque precisa considerar algumas variáveis.


  1. Nível que o profissional está - se ele é Gerente as oportunidades no mercado são maiores, já quando se chega no nível Executivo o funil diminui.

  2. Área que ocupa - algumas áreas são mais aquecidas do que outras, como : Vendas, Marketing, Tecnologia

  3. Segmento que tem experiência - alguns segmentos também são mais aquecidos do que outros, como: Tecnologia da Informação, Financeiro, Serviços, Varejo.

Razões que estão relacionadas a você:


1. Você não fez uma pesquisa sobre a empresa contratante:

Você não sabia muito sobre a empresa; não conseguiu explicar por que queria o emprego ou fornecer respostas a outras perguntas padrão da entrevista . Você não se preparou; se atrasou; foi rude; usou a frase que muitos não gostam de ouvir "como eu já falei anteriormente".


Existem muitas variáves que fazem você se sabotar em uma entrevista e, embora você possa compensar algumas delas no acompanhamento, às vezes simplesmente não consegue se recuperar. Quando isso acontecer, aprenda com seus erros e faça melhor da próxima vez. E não se culpe - entrevistas ruins acontecem com todo mundo. Talvez, você não estava bem no dia e a melhor melhor coisa quando se percebe isso, é tentar remarcar a entrevista, se possível e não perder a única chance que possui de conseguir avançar no processo seletivo.


2. Demonstrar seu verdadeiro valor por falta de autoconhecimento:

Você não conseguiu demonstrar seu verdadeiro valor em hard skills (competências técnicas) e soft skills (competências comportamentais) e como pode ajudar na dor da empresa. É necessário, antes de ir para uma entrevista, revisar "Quem sou e meu verdadeiro valor", como preparar seu argumento de venda e algumas histórias curtas e envolventes sobre como suas habilidades e qualificações atendem aos requisitos.


Muitos profissionais acabam focados em falar sobre sua experiência profissional lá de 1980 e esquecem que o cronômetro esta rodando e o tempo em média de uma entrevista é de 40min até 1hora, e assim acabam não dando tempo para que o Recrutador ou Headhunter possam fazer novas perguntas para conhecê-lo melhor como profissional. Minha dica é, fale sempre da mais recente e um briefing das anteriores, não ultrapasse 3min em cada experiência. Mas, normalmente, empresas estão interessadas em suas experiências mais recentes, dos 5 anos para frente. É natural do ser humano ter um tempo exato de foco (15 a 20min) ao que o outro esta falando, se você for prolixo demais, arrogante ou repetitivo, será descartado do processo.


Se você, conseguir criar uma história lógica e concreta sobre quem é você e seu valor para o mercado de trabalho, pode ter uma vantagem sobre a concorrência.


Preste atenção às especificações que estão no anúncio da vaga e alinhada a cultura da empresa, destaque sua experiência relevante alinhadas ao que a empresa contratante busca. Já tive profissionais que pela ansiedade acabaram se sabotando e falando demais, outros querendo se explicar demais (aqui a frase: quem muito se explica se complica, faz sentido: o outro lado vai pensar, "poxa ele não domina o que esta falando por isso esta inseguro".


3. Você acabou se atrapalhando e não seguiu as instruções:

Cada empresa tem sua forma de estruturar a busca por profissionais e avançar com eles em seus processos seletivos que são únicos. Então, é importante que você, se realmente esta interessado em fazer parte da empresa X, dedique um tempo para enviar os materiais solicitados: currículo, carta de apresentação, realização de testes comportamentais ou de personalidade (aqui faça sempre em um momento reservado, sem interrupções e leia com atenção o que é pedido). Depois de ser entrevistado, certifique-se de que esta tudo correto se falta algo mais com quem lhe abordou primeiramente, seja o Recrutador (empresa) ou Headhunter (consultoria) para fazer o acompanhamento. Caso, você receber o feedback de que a empresa irá entrevistar mais candidatos nas próximas duas semanas, envie um e-mail de agradecimento imediatamente, mas espere para conduzir o acompanhamento até que o processo provavelmente esteja concluído. Faça follow up a cada 2 semanas por e-mail, com os envolvidos do processo a que esta participando para saber a evolução dele.


Confira aqui alguns Modelos de e-mails para você se comunicar com Empresas Contrantes e Headhunters


4. Você foi muito vendedor e persistente, chegando até uma arrogância:

Acompanhar esse processo depois de uma entrevista de emprego pode ser desgastante, mas o interessando é você também, não é mesmo?. Você precisa expressar seu agradecimento e interesse pela oportunidade, mas não quer parecer que está perseguindo os envolvidos do processo seletivo, RH, Headhunter e Líder Contratante. Se você enviou um e-mail de agradecimento e não recebeu uma resposta, talvez seja melhor deixar para lá. Afinal, talvez a falta de feedback já seja a resposta que você estava esperando, que é "infelizmente você não seguirá em nosso processo seletivo", as empresas fazem isso porque não sabem como dar a negativa para o profissional ou talvez porque estão com volume de trabalho e não tem uma pessoa específica para cuidar do processo com mais atenção e humanização.


5. Suas redes sociais se tornaram um diário aberto ao público:

As empresas costumam olhar o que os profissionais postam nas redes sociais. Caso, seu perfil social contém material que os empregadores podem considerar questionáveis como opiniões políticas ou outros pensamentos radicais que não refletem a cultura da empresa, você pode estar se prejudicando na busca de emprego. Então, tenha um pouco de cuidado com opiniões muito radicais, afinal assuntos polêmicos podem estar prejudicando você.


6. Referências não confiáveis:

Muitos profissionais acreditam que é possível confiar 100% em profissionais com quem trabalham, e por isso acabam revelando suas frustrações pela empresa ou liderança, e sua demissão pode vir por alguém que você julgou amigo. Por isso, pense sempre "amigos, amigos, negócios à parte".

Lembro-me de algumas vezes que meu cliente solicitou recomendação das 3 últimas empresas pode onde o profissional passou, e quando fui falar com a pessoa ao invés de falar bem do profissional vieram informações que o desqualificavam para a vaga e até uma nota de "posso participar do processo seletivo? Tenho interesse!". Por esse motivo, sua carreira deve ser gerida com muito carinho, cuidado com pessoas próximas e amigas demais - nem sempre elas são o que demonstram ser - você não precisa gostar de todo mundo, mas precisa saber conviver com harmonia, também não pode ter a imaturidade de achar que todos são bons, porque infelizmente existe o fator - competição que é bem forte nas organizações.

Então, a lição de casa é você pensar em pessoas que são verdadeiros amigos, ligue antes para eles, bate um papo e faça o pedido comentando que é de extrema importância a recomendação deles e que você fica à disposição, caso eles necessitem também.


Razões que não estão relacionadas a você:


Mas antes de considerar seus possíveis erros, é importante observar que existem muitos motivos pelos quais você pode não conseguir uma segunda entrevista que não têm nada a ver com você.


1. A empresa pode ter mudado frente a motivação em contratar:


As empresas mudam o tempo todo, muitas vezes abrem uma vaga apenas para sondar e sentir o mercado; cortaram seus orçamentos; movem posições para outras equipes e equipes para outros locais. Às vezes, essas mudanças acontecem no meio da abertura de uma vaga com profissionais sendo entrevistados.


É comum, neste caso, o RH ou a liderança que esta buscando um profissional para sua equipe, pedir desculpas de que suas necessidades mudaram, ou então encontrarem algum gap em seu perfil, que algumas vezes nem faz sentido, apenas para "descartá-lo" do processo seletivo. Não fique chateado, afinal você não pode focar um emprego que não existe mais.


2. Talvez a cultura não esteja alinhada aos seus valores:


Sabemos que o CHAVE - conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoção (inteligência emocional) são fundamentais na escolha de um profissional, além da empatia. Mas, algo que pesa muito é a adequação à cultura, o empregador precisa visualizar você em um ambiente que funcione e se adeque aos seus valores. Exemplo: Você é uma pessoa que gosta de inovação e liberdade de atuação e acaba participando de um processo seletivo para uma empresa que não valoriza esses valores, porque a liderança é centralizadora, controladora e a inovação não é algo que faz parte da cultura.


Não há nada de errado com você se a empresa detectar que você não ficará feliz a curto, médio ou longo prazo. Eles podem ter lhe feito um grande favor, permitindo que você mudasse para um lugar onde se sentiria mais confortável e bem-sucedido.


3. O líder que esta contratando já tem seu profissional escolhido:

Isso é o mais cruel de todos, mas acontece: às vezes, a liderança recebe a ordem de entrevistar candidatos externos, mas prefere um candidato interno ou então, já tem alguém externo que faz parte de seu círculo de amizades. Nesse caso, você pode ser o candidato mais qualificado do mundo, mas não seguirá no processo seletivo.



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Saiba mais quem é Juliana Starosky: Possui experiência em mais de 15 anos em Executive Search na busca por Gerentes e Diretores no Brasil, com mais de 10 mil entrevistas já realizadas e mais de 3mil talentos assessorados em seus desenvolvimentos de carreira. Presente no LinkedIn desde 2007, possui mais de 44 mil seguidores. Em 2008 criou um Blog para auxiliar profissionais que precisavam de ajuda para melhor se posicionarem no mercado de trabalho. Autora do Blog do Headhunter | Por Juliana Starosky com mais de 191.364 visualizações: https://julianastarosky.blogspot.com/


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