O Mal do Século que Assombra o Mercado de Trabalho - "A Saúde Mental dos Profissionais."
- Juliana Starosky
- 21 de fev. de 2024
- 5 min de leitura
Por Juliana Starosky
O mercado de trabalho está com muito mais pressão por alcançar resultados a curto prazo o que muitas muitas vezes supera as necessidades pessoais, e impacta negativamente na saúde mental dos profissionais tornando-se uma preocupação crescente. Imagine um cenário onde a sobrecarga de trabalho, a competição constante e a incerteza do futuro se tornam o pano de fundo da vida diária. Este é o desafio que muitos enfrentam no mercado de trabalho moderno, onde a saúde mental é frequentemente colocada em segundo plano.
Aqui na Starosky Consultoria ouvimos relatos de profissionais que nos níveis Gerenciais e Executivos, a queixa sobre a pressão e o impacto com: "Juliana, enfartei uma ambulância teve que me resgatar na empresa." - "Tomo remédios para dormir" - "Desenvolvi Pânico" - "Estou com Burnout" entre muitos outros.
Os relatos são sobre: equipes mais enxutas e esses profissionais tendo que colocar a mão na massa e entrega de resultados com metas fora da realidade brasileira, além de a insegurança sobre o seu próprio emprego.
Fato é que de acordo com uma pesquisa conduzida pela EDC Group, uma multinacional brasileira de consultoria, que entrevistou mais de 300 profissionais, os "quiet quitters", ou seja, aqueles que deixam seus empregos silenciosamente, são predominantemente do sexo masculino (67%) e ocupam cargos de assistentes ou analistas (54%). Surpreendentemente, um terço deles está na faixa etária entre 25 e 34 anos, demonstrando que essa tendência não se limita apenas aos recém-chegados ao mercado de trabalho.
Li no site da Fast Company um dado alarmante, que pelo menos 19 CEOs morreram no trabalho no ano passado. Algo muito verdadeiro, por que os principais líderes precisam verdadeiramente de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Administrar uma empresa é um grande desafio e nunca foi tão difícil. É exatemente por esse motivo, que os CEOs deveriam cuidar melhor de si mesmos, antes de cuidar dos outros. E mais, o negócio nem é deles e entregam suas vidas! - Confira a matéria completa, clique aqui.
"A saúde mental é mais do que a ausência de doença mental. A saúde mental é a base do bem-estar e do funcionamento eficaz para o indivíduo e para a comunidade como um todo." - Sigmund Freud
A Realidade da Crise de Saúde Mental
A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a gravidade da crise de saúde mental que assola muitos profissionais. De acordo com uma pesquisa recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão e a ansiedade já afetavam mais de 260 milhões de pessoas globalmente antes da pandemia. Desde então, os níveis de estresse e ansiedade aumentaram significativamente, com 41% dos trabalhadores relatando piores condições de saúde mental durante a pandemia, de acordo com um estudo da Microsoft.
Sinais de Alerta e Necessidade de Cuidado
É importante reconhecer os sinais de alerta que indicam problemas de saúde mental. Estes podem variar desde sentimentos persistentes de tristeza e ansiedade até dificuldades de concentração e alterações no sono e no apetite. A negação desses sinais pode levar a consequências graves, incluindo esgotamento, depressão e até suicídio.
Promovendo um Ambiente de Trabalho Saudável
As organizações têm um papel crucial em promover a saúde mental no local de trabalho. Estudos mostram que investir em programas de bem-estar mental pode trazer benefícios tangíveis, incluindo aumento da produtividade, melhor retenção de funcionários e redução do absenteísmo. Além disso, promover uma cultura de apoio e respeito mútuo pode criar um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados e ouvidos.
O Papel do Autocuidado e da Consciência Individual
Individualmente, é importante priorizar o autocuidado e estabelecer limites saudáveis. Isso pode incluir a prática regular de exercícios físicos, o tempo para hobbies e atividades relaxantes, a busca por apoio de amigos e familiares, e a procura por ajuda profissional quando necessário. Reconhecer a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é essencial para proteger nossa saúde mental.
Um Grito de Chamado à Ação Coletiva
A saúde mental no mercado de trabalho é um problema que não pode mais ser ignorado. É hora de nos unirmos como sociedade para enfrentar essa crise, promovendo uma cultura de apoio e cuidado mútuo. Ao fazer isso, não apenas melhoramos a qualidade de vida dos profissionais, mas também construímos locais de trabalho mais saudáveis e produtivos para todos. Juntos, podemos superar o mal do século e criar um futuro onde o bem-estar mental seja uma prioridade para todos.
Vamos refletir sobre o tema, convido você a responder as perguntas:
1. Como a tendência do "quiet quitting" afeta a dinâmica e o ambiente de trabalho nas organizações, contribuindo para a perda de confiança e comprometimento da equipe no curto prazo?
2. Quais são os principais fatores que levam os profissionais a optarem pela demissão silenciosa em vez de comunicarem abertamente suas intenções, e como essas decisões afetam a cultura organizacional e a reputação da empresa no médio prazo?
3. Quais são os possíveis impactos do "quiet quitting" na produtividade e no moral da equipe a curto, médio e longo prazo, e como isso pode influenciar a rentabilidade e a competitividade do negócio?
4. Como os líderes e gestores podem identificar e lidar proativamente com os sinais de descontentamento dos funcionários, evitando assim a ocorrência do "quiet quitting" e mitigando os prejuízos para o negócio a curto, médio e longo prazo, além de preservar o bem-estar das pessoas envolvidas?
"O 'quiet quitting' é mais do que uma mera resignação; é um sintoma de uma cultura organizacional que não promove a abertura e o diálogo genuíno entre líderes e colaboradores, deixando cicatrizes emocionais que podem perdurar por gerações." - Juliana Starosky
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Quem sou:
Sou Juliana Starosky, fundadora da Starosky Consultoria, uma boutique especializada em Capital Humano. Com mais de 18 anos de experiência em Executive Search, dedico minha carreira a ajudar gerentes e executivos a construir e fortalecer seus branding pessoais e profissionais. Minha paixão é conectar talentos excepcionais a organizações que valorizam a excelência e a inovação.
Na Starosky Consultoria, adoto uma abordagem personalizada, comprometida em entender as necessidades únicas de cada cliente. Acredito que o sucesso em minha área vem da combinação de experiência profunda, empatia e uma abordagem prática, características que aplico em todos os projetos que lidero.
Além de minha vida profissional, sou mãe, esposa e filha de um produtor do agronegócio. Esses papéis enriquecem minha vida, trazendo uma perspectiva única e realista que influencia profundamente meu trabalho. Para mim, equilibrar minha carreira com uma vida pessoal plena não é apenas importante, é essencial para quem sou.
O que ofereço para:
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