Por Juliana Starosky
Olá, como vai? Você já parou para pensar exatamente o que lhe faz feliz em sua carreira? Exatamente, o que motivou você a escolher a área que está e o segmento que atua? Foi algo que você verdadeiramente escolheu ou aconteceu ao mero acaso?
Uma das grandes questões é se perguntar sempre o que faz bem em sua carreira e se você gosta do que faz. O que mais engaja um profissional em sua área de atuação é gostar do que se faz e se sentir reconhecido e desafiado por isso.
Muitos dos profissionais que buscam aconselhamento de carreira estão com dúvidas sobre sua carreira e às vezes nem sempre uma queixa é realmente o que os desmotiva. Alguns pontos podem estar obscuros ainda e é necessário descobrir exatamente o que o motiva e o que fazer no planejamento de sua carreira.
Existem profissionais muito insatisfeitos no mercado de trabalho, sim muitos. Mas, muitos deles também, não sabem o que querem. Acreditam que ter oportunidades o tempo todo na empresa é o que irá motivar, mas quando isso acontece não motiva. Existe algo além do que não está visível. É como alguém que acredita que a felicidade está em adquirir algo, como: se eu comprar um celular novo, aquela roupa, uma casa nova, trocar de carro e depois que adquire o vazio retorna.
Exatamente, por que isso acontece?
Simplesmente, porque existe algo maior e não consciente para entendimento do profissional sobre o que lhe faz bem. A régua da felicidade está em se comparar o tempo todo e acreditam que status é ser feliz. Então, por que muitos profissionais que ocupam altos cargos e salários de 60k mensal ou influenciadores, entram em depressão? O que ocorre com a mente dessas pessoas para não se sentirem dignas de receber o reconhecimento pelo trabalho que desenvolveram? Pode ser sim, uma questão fisiológica e química, mas acredito que mente e corpo não agem sozinhos, um depende do outro a todo momento.
Me lembro de uma frase de Freud na época do curso de graduação em psicologia que dizia “Quando a mente peca o corpo sofre” e olha que Freud era um médico psiquiatra que estou o corpo humano e depois entrou no estudo da mente humana.
Agora, você costuma parar para investigar o que se passa em sua mente, saber quem é você e o que quer em sua carreira?
Ontem mesmo estava falando com um cliente que é um Diretor de TI e está com um bom salário no mercado, logicamente que a sua carreira está estável e pode não se sentir desafiado, também não está feliz com o rumo da empresa. Contudo, é um profissional que investiu em sua formação acadêmica. Então, o que faz esse profissional ter um desconforto em sua carreira? Será que ele está jogando muita energia apenas no reconhecimento no trabalho e deixando de investir energia em outros campos de sua vida?
Não sabemos, é uma questão bem profunda e que necessita de maior investigação. Posso dizer que é alguém com pensamento fora da caixa e que tem um desejo para empreender o que pode tirar um pouco dessa energia para focar em seu plano B, que leva muito tempo e dedicação.
O que esse profissional teve consciência em nossas reuniões, foi que é melhor ele permanecer onde está porque está com um bom salário e a empresa não afeta sua saúde física e emocional, porém irá dedicar seu tempo para estudar mais sobre seu plano B. Afinal, o tempo voa e o que ele irá fazer além de uma carreira tradicional em uma empresa.
Para finalizar, é muito importante você investir em autoconhecimento, fazer uma avaliação comportamental para saber seus pontos fortes, saber o que você quer e qual caminho deve seguir. É melhor você viver na realidade do que na ilusão, não é mesmo? Talvez o problema seja muito simples e você pode controlar, ou não.
Mas, o poder que um profissional que sabe o que quer e sai do modo automático é imenso, melhora sua vida no trabalho e nas relações familiares.
Às vezes ficar mudando de empresa para empresa sem saber o que você quer, pode apenas colocar você alguns degraus abaixo de seu crescimento como profissional. O importante, é saber o que quer e saber na prática que empresas são negócios e nem sempre elas atendem as necessidades de seus colaboradores, tem como foco gerar receita para seus investidores. Triste saber isso né, mas na prática é bem isso. Contudo, uma empresa precisa ser saudável e gerar oportunidades para o profissional, porque o poder de escolha não está apenas com uma empresa em manter o profissional, está com ele que pode querer ficar ou sair para o mercado.
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Juliana Starosky
Ajudo você Executivo e Gerente a construir a sua marca no mercado de trabalho | +18 anos em Executive Search, Headhunter, Coach, Psicóloga |+ 45k seguidores | 191 artigos publicados
Possui experiência de 18 anos em Executive Search na busca por Gerentes e Diretores no Brasil, com mais de 10 mil entrevistas já realizadas e mais de 3mil talentos assessorados em seus desenvolvimentos de carreira. Presente no LinkedIn desde 2007, possui mais de 44 mil seguidores. Em 2008 criou um Blog do Headhunter para auxiliar profissionais que precisavam de ajuda para melhor se posicionarem no mercado de trabalho, hoje com 210.024 acessos.
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