Lideranças no Divã.
- Juliana Starosky
- 30 de set. de 2024
- 7 min de leitura
Por Juliana Starosky
Olá visitantes do Blog - Headhunter da Carreira, como vocês estão? Hoje quero falar sobre um assunto muito importante que é o autoconhecimento e saúde mental das lideranças, promovendo a consciência de que você, sendo um líder ou futuro líder, deveria investir em um divã da carreira com um psicólogo recomendado e que a abordagem lhe faça sentido, pois isso tem um grande peso em seu crescimento profissional.

Você provavelmente deve saber que, grande parte dos problemas nas empresas está diretamente ligada a falhas de comunicação e questões comportamentais, certo? E, como líder, antes de "cuidar de uma equipe", é fundamental cuidar de si mesmo. Isso significa entender onde termina o que é seu e onde começa o que é do outro. O que observo com frequência é que muitos líderes, sem perceber, trazem suas limitações pessoais para o ambiente profissional. Além disso, muitos têm dificuldade em gerenciar suas próprias emoções, o que leva a decisões influenciadas mais por seus interesses pessoais do que pelas necessidades da equipe e do negócio. Além, de uma maior cobrança por resultados a curto prazo, vindo de quem está acima da liderança.
Mas, sabendo de tudo isso! Você já parou para pensar no impacto que a saúde mental de um líder tem no desempenho de uma equipe e, por consequência, no sucesso de um negócio? Muitos acreditam que liderar é simplesmente aplicar técnicas aprendidas ao longo da carreira, mas a verdade é que, sem autoconhecimento, todo esse aprendizado pode se tornar um limitador.
Por isso, nada adianta você ter formação acadêmica na Nasa ou falar X idiomas, te lido mais de 300 livros, feito 100 cursos, se você possui dificuldade em gerenciar a si mesmo. Então, eu pergunto: quantas vezes você, como líder, já se viu repetindo comportamentos de líderes passados, ou aplicando modelos que podem não fazer sentido para a cultura da sua empresa ou para o tipo de equipe que você tem hoje?
A terapia não é apenas um espaço de desabafo e elaboração de suas emoções enfrentadas no dia a dia para que consiga elaborar de forma mais racional o que acontece na equipe e negócio. É um divã da carreira, uma ferramenta essencial para o autodesenvolvimento, especialmente no mundo corporativo, onde as pressões e expectativas são enormes. É um espaço para refletir, se conhecer, e, principalmente, aprender a se adaptar. E adaptação é fundamental. Acredito que muitos RHs que conseguem investem em pessoas, até fazem o que está ao seu alcance, mas convenhamos: muitos líderes não se abrem totalmente. Preferem usar as ferramentas que observaram em outros líderes, mesmo que, muitas vezes, esses modelos não se encaixem no contexto atual. Além, de trazerem seus vieses inconscientes para o negócio o que é muito ruim para todos envolvidos.
Segundo uma pesquisa da OMS, problemas de saúde mental geram uma perda anual de US$ 1 trilhão na produtividade global. As empresas que investem no bem-estar de suas lideranças não apenas melhoram os resultados financeiros, mas também constroem equipes mais engajadas e ambientes mais saudáveis. O que isso significa na prática? Que, ao cuidar de si, o líder também cuida da empresa. Em um estudo da Harvard Business Review, líderes que praticam o autoconhecimento – o que a terapia proporciona – conseguem reduzir o turnover e aumentar a satisfação dos colaboradores em até 23%.
Agora, olhe para a sua realidade: quantas vezes você sentiu que precisa mostrar controle total para sua equipe, mesmo sabendo que isso te sobrecarrega? A verdade é que líderes controladores tendem a perder espaço no mundo atual. O motivo é simples: quem não delega, não cresce. Quem não cuida das suas emoções, não se desenvolve. Ser um líder eficaz não é estar em cada detalhe, mas sim tornar-se, de certa forma, desnecessário. Sua equipe deve ter maturidade para conduzir o trabalho enquanto você foca no que realmente importa: direcionar, criar estratégias e, principalmente, manter um bom relacionamento com seus pares.
Mas como é possível atingir esse nível de liderança se você está preso a seus próprios vieses inconscientes, repassando gatilhos que travam não só o seu crescimento, mas também o da sua equipe? O divã da carreira é a chave para essa transformação. Ao nos tornarmos conscientes dos padrões que carregamos, podemos escolher quebrá-los e, assim, abrir caminho para uma liderança mais autêntica e humanizada.
E aqui entra uma questão importante: como você tem lidado com seus próprios gatilhos? Aqueles momentos em que, sem perceber, você impõe uma forma de trabalho que não condiz com a realidade da sua equipe, ou reage de maneira automática por conta de crenças que carrega há anos?
Talvez seja o momento de se perguntar: estou liderando ou apenas repetindo comportamentos antigos?
Se você busca ser um líder de verdade, é fundamental desenvolver a habilidade de questionar e, quando necessário, desconstruir esses padrões. Quando você identifica e enfrenta seus próprios vieses inconscientes, abre espaço para a criação de um ambiente onde as pessoas podem crescer de verdade. E lembre-se: uma liderança eficaz é aquela que empodera a equipe a ponto de ela ser capaz de se desenvolver sozinha, sem depender do controle total do líder.
Então, o convite que faço hoje é para você olhar para dentro. O que você tem repetido, mesmo que não faça mais sentido? Quais gatilhos estão te impedindo de crescer – e de ajudar sua equipe a crescer junto com você?
Vamos imaginar uma situação: você tem um modelo de liderança que admira, alguém que sempre foi visto como referência. Mas será que o que funcionava para essa pessoa no passado ainda faz sentido hoje? O mundo do trabalho mudou – e muito! Estamos vivendo em uma era onde empatia, flexibilidade e uma liderança mais humana fazem a diferença. Se você ainda está usando as mesmas ferramentas de uma década atrás, pode estar travando o potencial da sua equipe e, pior, o seu próprio crescimento.
Empresas inovadoras que possuem a consciência de que o seu crescimento depende das pessoas certas no lugar certo, buscam líderes que inspirem, empoderem seus times e reflitam uma nova mentalidade corporativa – aquela que valoriza o bem-estar emocional tanto quanto os resultados financeiros. Afinal, em um mundo que se transforma tão rapidamente, quem não evolui corre o risco de adoecer e ficar para trás. A verdade é que o mundo não vai parar para que você tenha tempo de processar suas emoções e retome o ritmo necessário para liderar com eficácia. Por isso, é fundamental cuidar de si primeiro, para depois cuidar dos outros. E ter o apoio de um profissional qualificado nesse processo é essencial para o seu crescimento e o da sua equipe.
Aqui estão as principais vantagens de um líder que adota a prática de colocar sua carreira "no divã", ou seja, que busca autoconhecimento e desenvolvimento emocional por meio da terapia:
1. Autoconhecimento Profundo: O líder passa a entender melhor suas emoções, limitações, e padrões de comportamento, o que permite tomar decisões mais equilibradas e conscientes.
2. Gestão Emocional: Ao desenvolver inteligência emocional, o líder consegue gerenciar suas reações e lidar com situações de pressão e estresse de maneira mais eficaz.
3. Melhora na Comunicação: A terapia ajuda o líder a se expressar de forma mais clara e empática, melhorando o relacionamento com a equipe e a resolução de conflitos.
4. Empatia e Relacionamento: Um líder que se conhece melhor tende a desenvolver mais empatia, o que fortalece a conexão com os colaboradores e promove um ambiente de trabalho mais saudável.
5. Redução de Vieses Inconscientes: O autoconhecimento contribui para que o líder identifique e trabalhe seus vieses inconscientes, evitando que eles interfiram nas decisões e na gestão de pessoas.
6. Melhor Tomada de Decisão: Com uma visão mais clara de suas emoções e motivações, o líder é capaz de tomar decisões mais equilibradas, priorizando os interesses da equipe e da empresa.
7. Desenvolvimento de Resiliência: A terapia auxilia o líder a lidar melhor com os desafios e frustrações, ajudando a construir uma mentalidade mais resiliente e adaptável.
8. Ambiente de Trabalho Saudável: Ao melhorar sua saúde mental, o líder impacta positivamente o clima organizacional, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.
9. Maior Confiança e Segurança: Um líder que investe no autodesenvolvimento transmite mais confiança e segurança, tanto para a equipe quanto para os pares, fortalecendo sua liderança.
10. Crescimento Sustentável: Com maior equilíbrio emocional, o líder se torna mais preparado para enfrentar mudanças e desafios, garantindo um crescimento mais sustentável, tanto para si quanto para a organização.
Pense nisso com carinho. O futuro da sua liderança começa com a autoconsciência.
Abraços,
Juliana Starosky
Headhunter da Carreira® | Ajudo Gerentes e Executivos na construção da Marca Pessoal, Transição de Carreira (PlanoB), Networking | Fundadora da Starosky Consultoria | Psicóloga, Coach, Consultora e Mentora de Carreira.
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