Por Juliana Starosky
Olá, como vai? Quero contar mais uma história de carreira. Era uma vez um profissional exemplar chamado Gabriel, que ocupava o cargo Gerencial Sênior na área de Supply Chain de uma renomada indústria de bens de consumo. Gabriel dedicou muitos anos de sua carreira à empresa, contribuindo com seu conhecimento e habilidades para impulsionar o sucesso da organização. Durante todo esse tempo, ele nutriu a esperança de ser reconhecido e promovido internamente para um cargo de Diretoria.
Ao longo dos anos, Gabriel participou de mais de cinco processos de seleção interna para cargos de alto nível na empresa. Ele se preparou intensamente, demonstrando sua competência, liderança e experiência no campo de Supply Chain. No entanto, para sua frustração, a empresa sempre acabava optando por contratar alguém externo para preencher essas posições.
Essa sucessão de eventos deixou Gabriel com sentimentos mistos de desapontamento, questionamento e até mesmo de injustiça. Ele se perguntava por que seus esforços e dedicação não eram valorizados da maneira que ele esperava. Por que ele não estava sendo considerado para o cargo de Diretor da área, quando sua experiência e conhecimento eram inegáveis?
Diante dessa situação, Gabriel decidiu refletir e avaliar cuidadosamente a situação. Ele levou em consideração diversos aspectos que poderiam explicar o porquê de não ter sido escolhido para a promoção:
1️⃣ Avaliação de habilidades: Gabriel se autoavaliou de forma imparcial e honesta, procurando identificar se havia algum aspecto específico em sua capacidade ou conjunto de habilidades que poderia ser aprimorado para atingir o nível necessário para o cargo de Diretor.
2️⃣ Feedback construtivo: Ele buscou feedback da liderança e dos colegas de trabalho para entender suas percepções e identificar áreas de desenvolvimento. Essa informação poderia ajudá-lo a direcionar seu crescimento profissional e alinhar suas habilidades às expectativas da empresa.
3️⃣ Cultura e políticas internas: Gabriel também considerou a possibilidade de que a escolha de contratar alguém externo para o cargo de Diretor pudesse ser influenciada por fatores além de suas próprias habilidades. Ele explorou a cultura da empresa e as políticas de recrutamento e seleção para entender melhor como as decisões eram tomadas.
4️⃣ Ações assertivas: Com base em sua avaliação, Gabriel traçou um plano de ação para fortalecer suas habilidades e competências relevantes para a posição de Diretor. Ele se dedicou a desenvolver suas competências comportamentais, técnicas e principalmente fazer mais diplomacia e política interna na empresa, além de desenvolver sua comunicação mais eficaz. Começou a olhar oportunidades dentro da empresa novamente, mas também fora dela.
Gabriel compreendeu que nem tudo estava sob seu controle. Ele percebeu que, além de suas próprias ações, fatores como a cultura da empresa, políticas internas e preferências da alta direção também desempenhavam um papel importante nas decisões de promoção.
No final das contas, Gabriel decidiu focar em seu crescimento profissional contínuo e em buscar novas oportunidades. Ele manteve uma atitude positiva, aproveitando cada desafio como uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Mesmo que a promoção interna não tenha se concretizado, ele sabia que sua experiência e habilidades valiosas o tornavam um candidato atraente para outras empresas.
A história de Gabriel nos ensina a importância de avaliar nossas próprias habilidades, buscar feedback e compreender os fatores externos que podem influenciar as decisões de carreira. É fundamental manter uma mentalidade aberta e adaptável para enfrentar os desafios e buscar oportunidades de crescimento, mesmo diante de situações que pareçam desfavoráveis.
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